Água mole em pedra dura...
2005-12-21
2005-11-25
Vasco, o reformado
APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde,
o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa
durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares,
está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608
contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi
aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o
«Diário da República» - apesar de as suas habilitações
literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral
do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro
privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de
reforma para os 68 anos, para
evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do
Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos
passados só ali cumpriu
sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço
militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa,
doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que
é tudo legal e que a lei o autoriza a
contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o
pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado
para administrador da Sanest, com um
ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos).
Trata-se de uma sociedade de capitais públicos,
comparticipada pelas Câmaras da
Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa
Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento
da Costa do Estoril. O convite partiu do
reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo,
cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa.
O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18
meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo
Governo mas, nos termos do acordo, o salário
de administrador é reduzido em 50% - para 2000
euros - a partir de Julho, mês em que se inicia
a reforma, disse ao
EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos
da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente
socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros
da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco
recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter
sido ferido em combate em Moçambique
já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de
250 euros em senhas de presença pela actuação
como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o
salário que auferia no
activo, ganhando agora mais de 1200 contos
limpos. Além de carro,
motorista, secretária, assessores e telemóvel.
o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa
durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares,
está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608
contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi
aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o
«Diário da República» - apesar de as suas habilitações
literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral
do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro
privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de
reforma para os 68 anos, para
evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do
Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos
passados só ali cumpriu
sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço
militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa,
doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que
é tudo legal e que a lei o autoriza a
contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o
pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado
para administrador da Sanest, com um
ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos).
Trata-se de uma sociedade de capitais públicos,
comparticipada pelas Câmaras da
Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa
Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento
da Costa do Estoril. O convite partiu do
reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo,
cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa.
O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18
meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo
Governo mas, nos termos do acordo, o salário
de administrador é reduzido em 50% - para 2000
euros - a partir de Julho, mês em que se inicia
a reforma, disse ao
EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos
da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente
socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros
da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco
recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter
sido ferido em combate em Moçambique
já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de
250 euros em senhas de presença pela actuação
como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o
salário que auferia no
activo, ganhando agora mais de 1200 contos
limpos. Além de carro,
motorista, secretária, assessores e telemóvel.
2005-11-21
Valter, o Louco
Valter, o secretário de estado da educação, enviou sexta-feira passada para a comunicação social uma notícia intoxicante sobre as faltas dos professores, que se revelou manipulada no sentido de deturpar a classe docente!
Vejamos qual a ética desde individuo, através de uma noticia de um jornal de Penamacor:
"A Câmara de Penamacor reuniu, este ano, pela última vez, na Freguesia do Vale da Senhora da Póvoa. No encontro, que contou com a presença de todos os elementos do executivo, entre os quais João Manuel Gonçalves, que substitui Valter Lemos, que perdeu o mandato por excesso de faltas, o ponto mais forte foi a votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 1994..."
Lá diz o Povo: " Olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço!"
Vejamos qual a ética desde individuo, através de uma noticia de um jornal de Penamacor:
"A Câmara de Penamacor reuniu, este ano, pela última vez, na Freguesia do Vale da Senhora da Póvoa. No encontro, que contou com a presença de todos os elementos do executivo, entre os quais João Manuel Gonçalves, que substitui Valter Lemos, que perdeu o mandato por excesso de faltas, o ponto mais forte foi a votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 1994..."
Lá diz o Povo: " Olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço!"
2005-11-19
Soares, o incrível
A Associação das Agências de Viagem Portuguesas (AAVP) quer aqui anunciar, que apoia o candidato Mário Soares à Presidência da República pelas razões de seguida mencionadas:
1986
11 a 13 de Maio - Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho - França
12 a 14 de Setembro - Espanha
17 a 25 de Outubro - Grã-Bretanha e França
28 de Outubro - Moçambique
05 a 08 de Dezembro - São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro - Cabo Verde
1987
15 a 18 de Janeiro - Espanha
24 de Março a 05 de Abril - Brasil
16 a 26 de Maio - Estados Unidos
13 a 16 de Junho - França e Suíça
16 a 20 de Outubro - França
22 a 29 de Novembro - Rússia
14 a 19 de Dezembro - Espanha
1988
18 a 23 de Abril - Alemanha
16 a 18 de Maio - Luxemburgo
18 a 21 de Maio - Suíça
31 de Maio a 05 de Junho - Filipinas
05 a 08 de Junho - Estados Unidos
08 a 13 de Agosto - Equador
13 a 15 de Outubro - Alemanha
15 a 18 de Outubro - Itália
05 a 10 de Novembro - França
12 a 17 de Dezembro - Grécia
1989
> 19 a 21 de Janeiro - Alemanha
> 31 de Janeiro a 05 de Fevereiro - Venezuela
> 21 a 27 de Fevereiro - Japão
> 27 de fevereiro a 05 de Março - Hong-Kong e Macau
> 05 a 12 de Março - Itália
> 24 de Junho a 02 de Julho - Estados Unidos
> 12 a 16 de Julho - Estados Unidos
> 17 a 19 de Julho - Espanha
> 27 de Setembro a 02 de Outubro - Hungria
> 02 a 04 de Outubro - Holanda
> 16 a 24 de Outubro - França
> 20 a 24 de Novembro - Guiné-Bissau
> 24 a 26 de Novembro - Costa do Marfim
> 26 a 30 de Novembro - Zaire
> 27 a 30 de Dezembro - República Checa
>
> 1990
> 15 a 20 de Fevereiro - Itália
> 10 a 21 de Março - Chile e Brasil
> 26 a 29 de Abril - Itália
> 05 a 06 de Maio - Espanha
> 15 a 20 de Maio - Marrocos
> 09 a 11 de Outubro - Suécia
> 27 a 28 de Outubro - Espanha
> 11 a 12 de Novembro - Japão
>
> 1991
> 29 a 31 de Janeiro - Noruega
> 21 a 23 de Março - Cabo Verde
> 02 a 04 de Abril - São Tomé e Príncipe
> 05 a 09 de Abril - Itália
> 17 a 23 de Maio - Rússia
> 08 a 11 de Julho - Espanha
> 16 a 23 de Julho - México
> 27 de Agosto a 01 de Setembro - Espanha
> 14 a 19 de Setembro - França e Bélgica
> 08 a 10 de Outubro - Bélgica
> 22 a 24 de Novembro - França
> 08 a 12 de Dezembro - Bélgica e França
>
> 1992
> 10 a 14 de Janeiro - Estados Unidos
> 23 de Janeiro a 04 de Fevereiro - India
> 09 a 11 de Março - França
> 13 a 14 de Março - Espanha
> 25 a 29 de Abril - Espanha
> 04 a 06 de Maio - Suíça
> 06 a 09 de Maio - Dinamarca
> 26 a 28de Maio - Alemanha
> 30 a 31 de Maio - Espanha
> 01 a 07 de Junho - Brasil
> 11 a 13 de Junho - Espanha
> 13 a 15 de Junho - Alemanha
> 19 a 21 de Junho - Itália
> 14 a 16 de Outubro - França
> 16 a 19 de Outubro - Alemanha
> 19 a 21 de Outubro - Áustria
> 21 a 27 de Outubro - Turquia
> 01 a 03 de Novembro - Espanha
> 17 a 19 de Novembro - França
> 26 a 28 de Novembro - Espanha
> 13 a 16 de Dezembro - França
>
> 1993
> 17 a 21 de Fevereiro - França
> 14 a 16 de Março - Bélgica
> 06 a 07 de Abril - Espanha
> 18 a 20 de Abril - Alemanha
> 21 a 23 de Abril - Estados Unidos
> 27 de Abril a 02 de Maio - Grã-Bretanha e Escócia
> 14 a 16 de Maio - Espanha
> 17 a 19 de Maio - França
> 22 a 23 de Maio - Espanha
> 01 a 04 de Junho - Irlanda
> 04 a 06 de Junho - Islândia
> 05 a 06 de Julho - Espanha
> 09 a 14 de Julho - Chile
> 14 a 21 de Julho - Brasil
> 24 a 26 de Julho - Espanha
> 06 a 07 de Agosto - Bélgica
> 07 a 08 de Setembro - Espanha
> 14 a 17 de de Outubro - Coreia do Norte
> 18 a 27 de Outubro - Japão
> 28 a 31 de Outubro - Hong-Kong e Macau
>
> 1994
> 02 a 05 de Fevereiro - França
> 27 de Fevereiro a 03 de Março - Espanha (incluindo Canárias)
> 18 a 26 de Março - Brasil
> 08 a 12 de Maio - África do Sul (Tomada de posse de Mandela)
> 22 a 27 de Maio - Itália
> 27 a 31 de Maio - África do Sul
> 06 a 07 de Junho - Espanha
> 12 a 20 de Junho - Colômbia
> 05 a 06 de Julho - França
> 10 a 13 de Setembro - Itália
> 13 a 16 de Setembro - Bulgária
> 16 a 18 de Setembro - - França
> 28 a 30 de Setembro - Guiné-Bissau
> 09 a 11 de Outubro - Malta
> 11 a 16 de Outubro - Egipto
> 17 a 18 de Outubro - Letónia
> 18 a 20 de Outubro - Polónia
> 09 a 10 de Novembro - Grã-Bretanha
> 15 a 17 de Novembro - República Checa
> 17 a 19 de Novembro - Suíça
> 27 a 28 de Novembro - Marrocos
> 07 a 12 de Dezembro - Moçambique
> 30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 - Brasil
>
> 1995
> 31 de Janeiro a 02 de Fevereiro - França
> 12 a 13 de Fevereiro - Espanha
> 07 a 08 de Março - Tunísia
> 06 a 10 de Abril - Macau
> 10 a 17 de Abril - China
> 17 a 19 de Abril - Paquistão
> 07 a 09 de Maio - França
> 21 de Setembro - Espanha
> 23 a 28 de Setembro - Turquia
> 14 a 19 de Outubro - Argentina e Uruguai 20 a 23 de Outubro - Estados
> Unidos
> 27 de Outubro - Espanha
> 31 de Outubro a 04 de Novembro - Israel
> 04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
> 05 e 06 de Novembro - Cidade de Jerusalém
> 15 a 16 de Novembro - França
> 17 a 24 de Novembro - África do Sul
> 24 a 28 de Novembro - Ilhas Seychelles
> 04 a 05 de Dezembro - Costa do Marfim
> 06 a 10 de Dezembro - Macau
> 11 a 16 de Dezembro - Japão
>
> 1996
> 08 a 11 de Janeiro - Angola
Durante os anos que ocupou o Palácio de Belém, Soares
visitou 57 países (alguns várias vezes como por exemplo
Espanha que visitou 24 vezes e a França 21 vezes),
percorrendo no total 992.809 KMS o que corresponde
a 22 vezes a volta ao mundo.
Do bloguista Atento, algures na blogosfera
1986
11 a 13 de Maio - Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho - França
12 a 14 de Setembro - Espanha
17 a 25 de Outubro - Grã-Bretanha e França
28 de Outubro - Moçambique
05 a 08 de Dezembro - São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro - Cabo Verde
1987
15 a 18 de Janeiro - Espanha
24 de Março a 05 de Abril - Brasil
16 a 26 de Maio - Estados Unidos
13 a 16 de Junho - França e Suíça
16 a 20 de Outubro - França
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1988
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> 17 a 19 de Novembro - Suíça
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> 30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 - Brasil
>
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> 12 a 13 de Fevereiro - Espanha
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> 06 a 10 de Abril - Macau
> 10 a 17 de Abril - China
> 17 a 19 de Abril - Paquistão
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> 23 a 28 de Setembro - Turquia
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> Unidos
> 27 de Outubro - Espanha
> 31 de Outubro a 04 de Novembro - Israel
> 04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
> 05 e 06 de Novembro - Cidade de Jerusalém
> 15 a 16 de Novembro - França
> 17 a 24 de Novembro - África do Sul
> 24 a 28 de Novembro - Ilhas Seychelles
> 04 a 05 de Dezembro - Costa do Marfim
> 06 a 10 de Dezembro - Macau
> 11 a 16 de Dezembro - Japão
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> 1996
> 08 a 11 de Janeiro - Angola
Durante os anos que ocupou o Palácio de Belém, Soares
visitou 57 países (alguns várias vezes como por exemplo
Espanha que visitou 24 vezes e a França 21 vezes),
percorrendo no total 992.809 KMS o que corresponde
a 22 vezes a volta ao mundo.
Do bloguista Atento, algures na blogosfera
2005-11-18
A vergonha nacional do ministério da educação
Ficará para a história da educação o facto desta ministra num dia de greve com motivos muito fortes, ter intoxicado a opinião pública com uma mentira manipulada de números de faltas de professores. E só vos apresento um motivo: como é possível contabilizar as faltas dos professores num ano (2004) em as colocações foram mal efectuados por este mesmo ministério e só em Outubro, com toda a agitação social que houve? Quando professores só foram colocados em Novembro, Dezembro etc... . Como é possível mentir tão descaradamente! É inacreditável o que se passou! Este País realmente bateu no fundo!
2005-11-17
Esta é demais ...
José Sócrates confirma demissão do coordenador do Plano Tecnológico
Sem adiantar as razões que ditaram a demissão do coordenador, José Sócrates sublinhou que o "importante é que o plano tecnológico está em marcha há muito meses”. “Não esperámos por um documento" para avançar, afirmou o primeiro-ministro, lembrando a introdução do ensino de inglês no 1º ciclo.
-------------------------------
Ó companheiros, desculpem lá mas já não me aguento mais,
FODA-SE!!!
A introdução facultativa do inglês em dois anos do 1º ciclo fazia parte do plano tecnológico? Porra que este “eng” para mentir é quase tão bom como o CC.
P:S. Antes que me dê um ataque fininho, recuso-me a ler mais alguma noticia hoje.
Desconfiado, algures num Blog!
Sem adiantar as razões que ditaram a demissão do coordenador, José Sócrates sublinhou que o "importante é que o plano tecnológico está em marcha há muito meses”. “Não esperámos por um documento" para avançar, afirmou o primeiro-ministro, lembrando a introdução do ensino de inglês no 1º ciclo.
-------------------------------
Ó companheiros, desculpem lá mas já não me aguento mais,
FODA-SE!!!
A introdução facultativa do inglês em dois anos do 1º ciclo fazia parte do plano tecnológico? Porra que este “eng” para mentir é quase tão bom como o CC.
P:S. Antes que me dê um ataque fininho, recuso-me a ler mais alguma noticia hoje.
Desconfiado, algures num Blog!
2005-11-16
2005-11-14
Lei nº53/2005 de 8 de Novembro
Artigo 6.º
Âmbito de intervenção
Estão sujeitas à supervisão e intervenção do conselho regulador todas as entidades que, sob jurisdição do Estado Português, prossigam actividades de comunicação social, designadamente:
a) As agências noticiosas;
b) As pessoas singulares ou colectivas que editem publicações periódicas, independentemente do suporte de distribuição que utilizem;
c) Os operadores de rádio e de televisão, relativamente aos serviços de programas que difundam ou aos conteúdos complementares que forneçam, sob sua responsabilidade editorial, por qualquer meio, incluindo por via electrónica;
d) As pessoas singulares ou colectivas que disponibilizem ao público, através de redes de comunicações electrónicas, serviços de programas de rádio ou de televisão, na medida em que lhes caiba decidir sobre a sua selecção e agregação;
e) As pessoas singulares ou colectivas que disponibilizem regularmente ao público, através de redes de comunicações electrónicas, conteúdos submetidos a tratamento editorial e organizados como um todo coerente.
Cuidado com o que publicam amigos bloguistas!
Âmbito de intervenção
Estão sujeitas à supervisão e intervenção do conselho regulador todas as entidades que, sob jurisdição do Estado Português, prossigam actividades de comunicação social, designadamente:
a) As agências noticiosas;
b) As pessoas singulares ou colectivas que editem publicações periódicas, independentemente do suporte de distribuição que utilizem;
c) Os operadores de rádio e de televisão, relativamente aos serviços de programas que difundam ou aos conteúdos complementares que forneçam, sob sua responsabilidade editorial, por qualquer meio, incluindo por via electrónica;
d) As pessoas singulares ou colectivas que disponibilizem ao público, através de redes de comunicações electrónicas, serviços de programas de rádio ou de televisão, na medida em que lhes caiba decidir sobre a sua selecção e agregação;
e) As pessoas singulares ou colectivas que disponibilizem regularmente ao público, através de redes de comunicações electrónicas, conteúdos submetidos a tratamento editorial e organizados como um todo coerente.
Cuidado com o que publicam amigos bloguistas!
2005-11-13
A verdadeira história do 1º referendo às armas no Brasil
A Bull Market
Most of the guns that end up in civilian hands in Brazil are locally manufactured by Taurus, the largest, but not the only, small arms producer and manufacturer in Latin America. It’s website boasts models including the “Raging Bull Big Bore Revolver,” the “CIA” model, and a selection of hollow points bullets.
Based near Porto Alegre in the south of Brazil, the company has grown enormously since its humble start some 64 years ago. Today, thanks to exports to, and marketing and distribution in the U.S. and other countries, Taurus has grown into a considerable world player. In the U.S., each purchase of a Taurus gun comes with a free NRA membership.
No less than 33 percent of all the handguns and pistols sold in the U.S. are of Brazilian origin, according to Viva Rio, a civic organization championing a total ban of firearms.
Knowing how trigger-happy some parts of the American society are, Taurus targeted the U.S. market in the late 60s and hired American gun distributors and marketing consultants. Bangor Punta, a huge U.S. corporation purchased Smith and Wesson before picking up 54 percent of the Taurus stock. Within the Bangor Punta structure, both Smith and Wesson and Taurus remained independent companies, but exchanged methodology and technology.
Twenty three years ago, Taurus do Brasil opened a daughter company and affiliation in Miami and began mining the cowboy cache of American weapons. “That [U.S. connection] not only changed the image of the company but also made a difference in the use of handguns in this country,” says Antonio Rangel, a senior-researcher and sociologist at Rio Viva, “We see a link between establishing Taurus in the U.S. and the glamorizing the use of guns with younger people. They think it is trendy to be armed and use firearms.”
In Brazil, Taurus’s competition was the Italian arms producer Beretta, the gun of choice in many Hollywood movies and television series.
Most of Beretta’s contracts were with the Brazilian military, which was busily arming itself to defend its territory against alleged foreign intruders, to protect shaky borders, and to repress its civil population during the era of the military dictatorship from 1964 to 1984. The police too, were armed with Beretta-designed weapons.
Well known for stylish clothing and industrial design, the Italians brought their panache to the gun market as well. In 1988, when Beretta sold its interests to Taurus in Brazil, a new era of gun designing began and Taurus now features such fashion statements and pink pearl-handled revolvers with gold detailing and a 357 Magnum Gaucho model in Sundance Blue. Taurus also has introduced the infamous “9” series.
Mais informação em Brazil Gun
Alguém consegue identificar a nova Presidente da Libéria?
2005-11-11
2005-11-10
2005-11-09
Aleluia
"Comissão Europeia abriu um pré-contencioso ao Estado português por incumprimento de directivas" Portugaldiario
Até que enfim as ilegalidades contidas na proposta da barragem vem ao de cima!
Até que enfim as ilegalidades contidas na proposta da barragem vem ao de cima!
2005-11-07
2005-11-06
Sócrates : "Só sei que nada sei"
No momento em que eliminam vários direitos adquiridos, em nome da sustentabilidade das contas do país e da equidade de direitos no funcionalismo público, José Sócrates e o PS alargam até 2009 o
generoso regime de privilégios de autarcas e deputados. Pior: fazem-no à socapa, com enganosos artifícios por baixo da mesa, e tentando passar a ideia de que estão a fazer o contrário, a moralizar o alargado esquema de regalias da classe política.
Atente-se nos passos desta artimanha processual e política. Antes de impor os generalizados sacrifícios e cortes à função pública, José Sócrates anunciou e garantiu que, como exemplo, os políticos seriam os primeiros a prescindir dos seus regimes de privilégios
injustificados. Para isso, e porque «os sacrifícios teriam de ser distribuídos por
todos como humildemente assegurou Sócrates, iria ser revista a lei das subvenções dos políticos. Uma lei que, há mais de duas décadas, permite que seja contado a dobrar o tempo em funções dos políticos para efeitos de reforma, que lhes seja atribuído um invejável subsídio de reintegração ou que se reformem antecipadamente muito antes dos 65, dos 60 ou até dos 50 anos.
O fim destes privilégios iria abranger, de imediato, mais de um milhar de autarcas (presidentes de câmara e vereadores executivos) e algumas dezenas de deputados, entre outros políticos. A nova lei entrou mesmo no Parlamento a 16 de Junho e foi votada e aprovada a 28 de Julho.
Faltava apenas a votação final global que, face ao crescente clamor de protesto dos aparelhos partidários, o Parlamento meteu na gaveta e deixou para depois das férias.
Começava a perceber-se que a nova lei só iria entrar em vigor depois das eleições de 9 de Outubro, por pressões de autarcas de todos os quadrantes e das estruturas partidárias. Na verdade, para um autarca que tivesse terminado o seu primeiro mandato e agora se recandidatava, a entrada
em vigor da nova lei implicaria que no final de 2009 apenas contasse 8 anos, de dois mandatos, para a sua reforma. Se a lei não entrasse em vigor (e como estipula que, a partir dos 6 anos em funções, a contagem é feita a dobrar), esse mesmo autarca chegaria a 2009 contabilizando 16 anos para
a sua reforma. E muitos deles, deputados e autarcas, poderiam mesmo continuar a usufruir até 2009 do privilegiado sistema de reformas antecipadas. Percebia-se a inquietação.
Quando o Parlamento reabriu, a 15 de Setembro, Sócrates fez questão que a aprovação final da nova lei fosse votada de imediato, para afastar dúvidas e suspeições. E foi. Só que, em vez de seguir para promulgação em Belém, ficou a aboborar nos gabinetes do Parlamento e na secretária do socialista Osvaldo Castro. Só foi enviada a Jorge Sampaio a 4 de Outubro e contendo uma disposição que estipula que «a presente lei entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao da sua publicação». Ou seja, estava garantido que os autarcas reeleitos a 9 de Outubro podiam dormir descansados. A nova lei só teria efeitos a partir de 1 de Novembro.
Os vinte dias que o Parlamento e o PS retiveram a lei, antes de a enviar para a Presidência, tinham sido cirurgicamente providenciais. Sampaio promulgou a lei com rapidez, em dois dias, e enviou-a para publicação em «Diário da República», onde viu a luz do dia na manhã seguinte às eleições autárquicas. Mas já era tarde para ter efeitos imediatos. Ainda assim e porque as leis entram em vigor cinco dias após a sua publicação (não fosse a disposição que, neste caso, remete para 1 de Novembro), muitos autarcas recearam que ela passasse a vigorar logo no dia 15 de Outubro. E à cautela, num movimento inédito logo na primeira semana pós-eleições, muitos foram os concelhos e os autarcas que se apressaram a antecipar as tomadas de posse. Não fosse o diabo
tecê-las.
Em conclusão. No momento em que restringem privilégios a vários sectores do funcionalismo público, em que extinguem subsistemas de saúde mais favoráveis, em que aumentam a idade para efeito de reforma, em que congelam salários e progressões nas carreiras - nesse mesmo momento,
José Sócrates e o PS permitem que as regalias e regimes especiais da classe política se prolonguem até 2009 e abranjam mais umas larguíssimas centenas de políticos no activo.
Com que cara e com que moralidade podem o primeiro-ministro, o PS e os deputados em geral (cúmplices nesta artimanha processual em proveito próprio) encarar os juízes e magistrados em greve? Ou exigir que a generalidade dos funcionários públicos compreenda as dificuldades e aceite os sacrifícios? Não sobrará, no meio de tudo isto, um mínimo de vergonha.
generoso regime de privilégios de autarcas e deputados. Pior: fazem-no à socapa, com enganosos artifícios por baixo da mesa, e tentando passar a ideia de que estão a fazer o contrário, a moralizar o alargado esquema de regalias da classe política.
Atente-se nos passos desta artimanha processual e política. Antes de impor os generalizados sacrifícios e cortes à função pública, José Sócrates anunciou e garantiu que, como exemplo, os políticos seriam os primeiros a prescindir dos seus regimes de privilégios
injustificados. Para isso, e porque «os sacrifícios teriam de ser distribuídos por
todos como humildemente assegurou Sócrates, iria ser revista a lei das subvenções dos políticos. Uma lei que, há mais de duas décadas, permite que seja contado a dobrar o tempo em funções dos políticos para efeitos de reforma, que lhes seja atribuído um invejável subsídio de reintegração ou que se reformem antecipadamente muito antes dos 65, dos 60 ou até dos 50 anos.
O fim destes privilégios iria abranger, de imediato, mais de um milhar de autarcas (presidentes de câmara e vereadores executivos) e algumas dezenas de deputados, entre outros políticos. A nova lei entrou mesmo no Parlamento a 16 de Junho e foi votada e aprovada a 28 de Julho.
Faltava apenas a votação final global que, face ao crescente clamor de protesto dos aparelhos partidários, o Parlamento meteu na gaveta e deixou para depois das férias.
Começava a perceber-se que a nova lei só iria entrar em vigor depois das eleições de 9 de Outubro, por pressões de autarcas de todos os quadrantes e das estruturas partidárias. Na verdade, para um autarca que tivesse terminado o seu primeiro mandato e agora se recandidatava, a entrada
em vigor da nova lei implicaria que no final de 2009 apenas contasse 8 anos, de dois mandatos, para a sua reforma. Se a lei não entrasse em vigor (e como estipula que, a partir dos 6 anos em funções, a contagem é feita a dobrar), esse mesmo autarca chegaria a 2009 contabilizando 16 anos para
a sua reforma. E muitos deles, deputados e autarcas, poderiam mesmo continuar a usufruir até 2009 do privilegiado sistema de reformas antecipadas. Percebia-se a inquietação.
Quando o Parlamento reabriu, a 15 de Setembro, Sócrates fez questão que a aprovação final da nova lei fosse votada de imediato, para afastar dúvidas e suspeições. E foi. Só que, em vez de seguir para promulgação em Belém, ficou a aboborar nos gabinetes do Parlamento e na secretária do socialista Osvaldo Castro. Só foi enviada a Jorge Sampaio a 4 de Outubro e contendo uma disposição que estipula que «a presente lei entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao da sua publicação». Ou seja, estava garantido que os autarcas reeleitos a 9 de Outubro podiam dormir descansados. A nova lei só teria efeitos a partir de 1 de Novembro.
Os vinte dias que o Parlamento e o PS retiveram a lei, antes de a enviar para a Presidência, tinham sido cirurgicamente providenciais. Sampaio promulgou a lei com rapidez, em dois dias, e enviou-a para publicação em «Diário da República», onde viu a luz do dia na manhã seguinte às eleições autárquicas. Mas já era tarde para ter efeitos imediatos. Ainda assim e porque as leis entram em vigor cinco dias após a sua publicação (não fosse a disposição que, neste caso, remete para 1 de Novembro), muitos autarcas recearam que ela passasse a vigorar logo no dia 15 de Outubro. E à cautela, num movimento inédito logo na primeira semana pós-eleições, muitos foram os concelhos e os autarcas que se apressaram a antecipar as tomadas de posse. Não fosse o diabo
tecê-las.
Em conclusão. No momento em que restringem privilégios a vários sectores do funcionalismo público, em que extinguem subsistemas de saúde mais favoráveis, em que aumentam a idade para efeito de reforma, em que congelam salários e progressões nas carreiras - nesse mesmo momento,
José Sócrates e o PS permitem que as regalias e regimes especiais da classe política se prolonguem até 2009 e abranjam mais umas larguíssimas centenas de políticos no activo.
Com que cara e com que moralidade podem o primeiro-ministro, o PS e os deputados em geral (cúmplices nesta artimanha processual em proveito próprio) encarar os juízes e magistrados em greve? Ou exigir que a generalidade dos funcionários públicos compreenda as dificuldades e aceite os sacrifícios? Não sobrará, no meio de tudo isto, um mínimo de vergonha.
A História é importante...
A bitola dos caminhos de ferro (distância entre os 2 trilhos) dos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas.
Por que foi usado este número? Porque era esta a bitola dos caminhos de ferro ingleses e, como os caminhos de ferro americanos foram construídos pelos ingleses, esta medida foi usada.
Por que é que os ingleses usavam esta medida? Porque as empresas Inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças antes dos caminhos de ferro e utilizaram as mesmas bitolas das carroças.
Por que era usada a medida (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças? Porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas estradas antigas da Europa que tinham esta medida.
E por que tinham as estradas esta medida? Porque estas estradas foram abertas pelo antigo império romano aquando das suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por dois cavalos.
E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim? Porque foram feitas para acomodar 2 traseiros de cavalo!
Finalmente...
O vaivém espacial americano, o Space Shuttle, utiliza 2 tanques de combustível (SRB; Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no Utah. Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-lo mais largos, porém tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde eles seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na bitola da linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas, que tinham a largura das estradas europeias da época do império Romano, que tinham a largura dos cus de 2 cavalos romanos...
Por que foi usado este número? Porque era esta a bitola dos caminhos de ferro ingleses e, como os caminhos de ferro americanos foram construídos pelos ingleses, esta medida foi usada.
Por que é que os ingleses usavam esta medida? Porque as empresas Inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças antes dos caminhos de ferro e utilizaram as mesmas bitolas das carroças.
Por que era usada a medida (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças? Porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas estradas antigas da Europa que tinham esta medida.
E por que tinham as estradas esta medida? Porque estas estradas foram abertas pelo antigo império romano aquando das suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por dois cavalos.
E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim? Porque foram feitas para acomodar 2 traseiros de cavalo!
Finalmente...
O vaivém espacial americano, o Space Shuttle, utiliza 2 tanques de combustível (SRB; Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no Utah. Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-lo mais largos, porém tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde eles seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na bitola da linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas, que tinham a largura das estradas europeias da época do império Romano, que tinham a largura dos cus de 2 cavalos romanos...
2005-11-03
O Atestado
O atestado médico
Imagine o meu caro que é professor, que é dia de exame do 12º ano e vai ter de fazer uma vigilância.
Continue a imaginar. O despertador avariou durante a noite. Ou fica preso no elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente, pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa.
Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta. Ora esta coisa de um professor ficar com faltas injustificadas é complicada, por isso convém justificá-la. A questão agora é: como justificá-la? Passemos então à parte divertida.
A única justificação para o facto de ficar preso no elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala do exame com a camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado médico. Qualquer pessoa com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do atestado médico será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença poderá justificar a sua ausência na sala do exame.
Vai ao médico. E, a partir deste momento, a situação deixa de ser divertida para passar a ser hilariante.
Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso de Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade do padre Melícias. A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só pode ser explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana. Os mesmos que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi ou o sucesso da TVI.
O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente. O presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional sabe que ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está doente. O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.
Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca, do elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente. Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.
Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil e eficaz em certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos de sermos enganados ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade. Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira várias vezes repetida transforma-se numa verdade.
Já Aristóteles percebia uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma predisposição para sermos enganados. Mas isso é normal. Sabemos bem, depois de termos chorado baba e ranho a ver o "ET", que este é um boneco e que temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões.
O problema é que em Portugal a ficção se confunde com a realidade. Portugal é ele próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D. Afonso Henriques, que Deus me perdoe.
A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos. Só que ninguém leva a mal porque já estamos habituados. Aliás, em Portugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade.
Se eu, num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá levar a mal. Fica ofendida. Se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei que ela sabe que eu sei.
Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que assim seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro, mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho. Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos fingir que aquilo é tudo verdade.
Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a Fortaleza. Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias, temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado, entulho, lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada, barracões com chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas.
Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o mundo.
Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar preso no elevador que precisa de um atestado médico. É Portugal que precisa, antes que comece a vomitar sobre si próprio.
Professor de Filosofia
Imagine o meu caro que é professor, que é dia de exame do 12º ano e vai ter de fazer uma vigilância.
Continue a imaginar. O despertador avariou durante a noite. Ou fica preso no elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente, pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa.
Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta. Ora esta coisa de um professor ficar com faltas injustificadas é complicada, por isso convém justificá-la. A questão agora é: como justificá-la? Passemos então à parte divertida.
A única justificação para o facto de ficar preso no elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala do exame com a camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado médico. Qualquer pessoa com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do atestado médico será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença poderá justificar a sua ausência na sala do exame.
Vai ao médico. E, a partir deste momento, a situação deixa de ser divertida para passar a ser hilariante.
Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso de Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade do padre Melícias. A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só pode ser explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana. Os mesmos que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi ou o sucesso da TVI.
O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente. O presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional sabe que ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está doente. O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.
Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca, do elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente. Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.
Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil e eficaz em certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos de sermos enganados ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade. Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira várias vezes repetida transforma-se numa verdade.
Já Aristóteles percebia uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma predisposição para sermos enganados. Mas isso é normal. Sabemos bem, depois de termos chorado baba e ranho a ver o "ET", que este é um boneco e que temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões.
O problema é que em Portugal a ficção se confunde com a realidade. Portugal é ele próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D. Afonso Henriques, que Deus me perdoe.
A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos. Só que ninguém leva a mal porque já estamos habituados. Aliás, em Portugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade.
Se eu, num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá levar a mal. Fica ofendida. Se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei que ela sabe que eu sei.
Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que assim seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro, mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho. Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos fingir que aquilo é tudo verdade.
Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a Fortaleza. Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias, temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado, entulho, lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada, barracões com chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas.
Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o mundo.
Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar preso no elevador que precisa de um atestado médico. É Portugal que precisa, antes que comece a vomitar sobre si próprio.
Professor de Filosofia
2005-11-01
2005-10-29
Um problema de tamanho...
"E foi nessa posição que ouviu o ainda casapiano garantir que a primeira vez que foi molestado por Ritto aconteceu em 1998 (casa na Alameda, Lisboa) e a segunda em 1999 (Entrecampos). Em ambas, o jovem afirmou que ficou com muitas dores no ânus. A dada altura, Moreira perguntou-lhe se o pénis de Ritto era grande, pequeno ou médio. ‘Miguel’ respondeu que não sabia qual o tamanho, mas que era maior do que o seu.O arguido ouviu tudo em silêncio, limitando-se a tomar notas do depoimento do jovem."
CM 29-10-2005
CM 29-10-2005
2005-10-28
Capitalismo
"Os lucros dos quatro maiores bancos privados portugueses - Banco Espírito Santo (BES), Millennium BCP, Banco Português de Investimento (BPI) e Santander Totta - somaram no terceiro trimestre de 2005 mais de 1052 milhões de euros. Uma subida de cerca de 191 milhões de euros face aos lucros registados pelos quatro gigantes em igual período do ano anterior"
CM - 28/10/2005
" Ministério Público, Polícia Judiciária e Direcção-Geral dos Impostos uniram esforços, dentro do possível, para levar a cabo a mega-investigação aos bancos nacionais com base na suspeita de fuga ao fisco e branqueamento de capitais."
Independente - 28/10/2005
CM - 28/10/2005
" Ministério Público, Polícia Judiciária e Direcção-Geral dos Impostos uniram esforços, dentro do possível, para levar a cabo a mega-investigação aos bancos nacionais com base na suspeita de fuga ao fisco e branqueamento de capitais."
Independente - 28/10/2005
A Política do Banco Mundial
Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu
com uma indemnização de 290.000 EUR, em 2004.
Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu
de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser
Ministro das O.P. e Transportes...
O filho de Miguel Horta e Costa, recém-licenciado, entrou para lá com
28 anos e a receber, desde logo, 6600 EUR mensais.
Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por
6350 EUR/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de
70 meses de ordenado.
Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário, 8.000
EUR/mês. Com a contratação de um administrador espanhol, passou a
ser-lhe oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da
saída). Pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras
regalias.
Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para
a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 EUR e
seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.
Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração um cargo
não executivo, era remunerado de forma simbólica: três mil euros por
mês, pelas presenças.
Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de
10.000 EUR, o que dá um ordenado"simbólico" de 13.000 EUR...
Outros exemplos avulsos:
Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000
EUR/mês.
Uma especialista em Finanças que foi para Marketing por 9.800 EUR/mês.
Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 EUR e os
vogais 17.500.
Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de
15.000 para 20.000 EUR mensais.
A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos
que ocupam, à vez, a cadeira do poder.
É claro que esta atitude, émula do clássico
"é fartar, vilanagem", só
funciona porque existe uma
inenarrável parceria GALP/Governo.
Esta dupla, encarregada de "assaltar"
o contribuinte português de cada
vez que se dirige a uma bomba de gasolina,
funciona porque metade do
preço de um litro de combustível vai para
a empresa e, a outra metade,
para o Governo.
Assim, este dream team à moda de Portugal,
pode dar cobertura a um
bando de sanguessugas que não têm outro
mérito senão o cartão de
militante.
Ou o pagamento de um qualquer favor político...
PS: Votem, continuem a votar pf nesta gente...
Ping
com uma indemnização de 290.000 EUR, em 2004.
Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu
de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser
Ministro das O.P. e Transportes...
O filho de Miguel Horta e Costa, recém-licenciado, entrou para lá com
28 anos e a receber, desde logo, 6600 EUR mensais.
Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por
6350 EUR/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de
70 meses de ordenado.
Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário, 8.000
EUR/mês. Com a contratação de um administrador espanhol, passou a
ser-lhe oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da
saída). Pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras
regalias.
Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para
a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 EUR e
seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.
Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração um cargo
não executivo, era remunerado de forma simbólica: três mil euros por
mês, pelas presenças.
Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de
10.000 EUR, o que dá um ordenado"simbólico" de 13.000 EUR...
Outros exemplos avulsos:
Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000
EUR/mês.
Uma especialista em Finanças que foi para Marketing por 9.800 EUR/mês.
Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 EUR e os
vogais 17.500.
Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de
15.000 para 20.000 EUR mensais.
A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos
que ocupam, à vez, a cadeira do poder.
É claro que esta atitude, émula do clássico
"é fartar, vilanagem", só
funciona porque existe uma
inenarrável parceria GALP/Governo.
Esta dupla, encarregada de "assaltar"
o contribuinte português de cada
vez que se dirige a uma bomba de gasolina,
funciona porque metade do
preço de um litro de combustível vai para
a empresa e, a outra metade,
para o Governo.
Assim, este dream team à moda de Portugal,
pode dar cobertura a um
bando de sanguessugas que não têm outro
mérito senão o cartão de
militante.
Ou o pagamento de um qualquer favor político...
PS: Votem, continuem a votar pf nesta gente...
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2005-10-27
Sporting - Varzim
Vi na tribuna VIP do estádio de Alvalade o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, Dr. Zé! Nenhum problema tirando o facto de ser a meio de uma tarde de um dia de trabalho! Mas quem controla as faltas dos Presidentes de Câmara? Mas qual é o interesse de um Presidente de Câmara estar a assistir a um jogo de futebol? Haja decência!
2005-10-12
Gabriel Alves volta ao Porto
Para quem não se recorda de Gabriel Alves, famoso comentador desportivo, que se viu em apuros à uns anos atrás nas Antas, pois os seus celebres comentários não eram muito bem vistos para aqueles lados?
Constacto que essa fase já passou e verifico que é o comentador de serviço no Dragão esta noite no Portugal-Letónia!
Bem haja ao homem que dizia :" a força da técnica contra a técnica da força..."!
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Constacto que essa fase já passou e verifico que é o comentador de serviço no Dragão esta noite no Portugal-Letónia!
Bem haja ao homem que dizia :" a força da técnica contra a técnica da força..."!
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Resende, alguma qualidade de vida?
Passo duas noites em Resende, um concelho da margem sul do Douro, onde a todas as horas se ouve o " Avé Maria" nos sinos da Igreja. À parte disso, a terra é pacata, sem trânsito, barulhos ( fora o sino), a água, ouve-se à noite a correr nos riachos, tudo é verde cheio de cerejeiras, nogueiras, castanheiros... tudo tão longe da "civilização".
A comida é normal... mas boa!
O problema são as pessoas! Répteis, sem alma, de uma vacuidade interior brutal! É assustador o que o interior do país faz às pessoas. Transforma-as mal, embrutece-as, lapida a rudeza e o feio, os maus modos. Não conheço gente bonita. É tudo tão feio, imperfeito, primata. A rudeza estética é primária! O dialecto é estranho, falam aos gritinhos! Os ditatorzecos abundam... cheios de tiques obsoletos, na sua magnância do poder! Imbecis!
Que horror!
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A comida é normal... mas boa!
O problema são as pessoas! Répteis, sem alma, de uma vacuidade interior brutal! É assustador o que o interior do país faz às pessoas. Transforma-as mal, embrutece-as, lapida a rudeza e o feio, os maus modos. Não conheço gente bonita. É tudo tão feio, imperfeito, primata. A rudeza estética é primária! O dialecto é estranho, falam aos gritinhos! Os ditatorzecos abundam... cheios de tiques obsoletos, na sua magnância do poder! Imbecis!
Que horror!
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2005-10-08
Mea Culpa
Como devem ter reparado,o modesto dinamizador deste blog independente, tem pautado os seus comentários pela sua ausência. Desde já as minhas desculpas, mas encontro-me ausente de casa desde Agosto. Prometo ser mais assíduo a partir de Outubro.
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2005-10-05
O " Aqueduto" de Silva Garcia
Contaram-me ontem uma trapalhada à PS, e neste caso à Silva Garcia!
O BE estava a preparar uma acção com alguns jornalistas da Póvoa junto do Restaurante Aqueduto dado que, segundo o BE, este despejaria na via publica esgotos domésticos!
A notícia correu e o candidato Silva Garcia quando soube da futura acção do BE avisou de imediato o seu amigo " Aqueduto". Acontece que o BE não gostou e denunciou a situação à comunicação social. Seguiu-se, segundo fontes jornalísticas, a peixeirada do costume, pretendendo o candidato Silva Garcia as cassetes onde estavam gravadas essas declarações...!
Enfim, estamos a começar bem, nos subterrâneos da política de trazer por casa!
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O BE estava a preparar uma acção com alguns jornalistas da Póvoa junto do Restaurante Aqueduto dado que, segundo o BE, este despejaria na via publica esgotos domésticos!
A notícia correu e o candidato Silva Garcia quando soube da futura acção do BE avisou de imediato o seu amigo " Aqueduto". Acontece que o BE não gostou e denunciou a situação à comunicação social. Seguiu-se, segundo fontes jornalísticas, a peixeirada do costume, pretendendo o candidato Silva Garcia as cassetes onde estavam gravadas essas declarações...!
Enfim, estamos a começar bem, nos subterrâneos da política de trazer por casa!
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2005-10-04
Sinistro
Quem é a figura da Póvoa que dá pelo nome de Dr. Gil Remédios?
P.S.: e o Dr. é pela parte da mãe ou do pai?
P.S.: e o Dr. é pela parte da mãe ou do pai?
2005-09-10
2005-08-03
2005-07-28
Democracia participativa
"Funcionários públicos insultam Governo no Parlamento"
PortugalDiario
Excerto do Diário da Assembleia da República, 28 de Julho de 2005:
J. Gama: Malcriados... deixa-me fugir senão ainda sobra para mim...!
Funcionários Públicos: gatunos, mentirosos, fascistas, bandidos, luta continua, o povo unido, jamais será vencido.
J.G.: Parasitas... conspurcadores de espaços públicos... nem se pode estar sossegado no local de trabalho!
F.P.: Em Outubro, pagam!
J.G.: Que frase enigmática... em Outubro pagam...! Do que eles se lembram.
Polícias à paisana: não aprovem o roubo!
J.G.: Deus me livre, até os polícias...
...
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Money
Ouvi ontem na SIC que foi apanhado no Cadaval um traficante de droga, que pelos vistos era um empresário de sucesso da Terra, com 1 MILHÃO DE EUROS EM NOTAS!
Mas então dizem-nos que os bancos não têm dinheiro físico para entregar aos clientes na hora, pois esse dinheiro não existe ( disseram-me que só existe 20% de dinheiro físico de todo o que circula) em caixa e este homem tem 200000 notas de 5 € em casa?!
E pelos vistos o seu empregado foi apanhado com 2,5 Milhões de euros em notas na fronteira espanhola... Não é possível... O que vai acontecer a este dinheiro todo? Será para tapar o déficite?
Quem ganhar o euromilhões desta semana, vá à santa casa e peça o dinheiro em notas... a ver se eles têm??? Hehehe...
P.S.: Já agora sabem quem foi o empresário poveiro preso por tráfico de droga?
2005-07-25
PTudo
A empresa PT, como noticiado num semanário do passado fim de semana, é uma bolsa de emprego para os filhos dos políticos portugueses. Vejamos quem são os pais: Guterres, Sampaio, Balsemão( entretanto já saiu)... .
Segundo notícia avançada hoje, a Autoridade da Concorrência, afirma aquilo que toda a gente sabe : temos os preços mais altos da europa em telefones fixos e internet( praticado por quem? PT).
Quem quiser consultar o relatório pode fazer o download aqui .
Que rico "tacho"!
Segundo notícia avançada hoje, a Autoridade da Concorrência, afirma aquilo que toda a gente sabe : temos os preços mais altos da europa em telefones fixos e internet( praticado por quem? PT).
Quem quiser consultar o relatório pode fazer o download aqui .
Que rico "tacho"!
2005-07-22
2005-07-20
Eco-Pornografia para salvar a floresta amazónica
"A young Norwegian couple think they have found the way to save the world's rainforests. What better way to raise money to help the environment, than by starting a pornography Web site? With $120,000 banked in just seven months, eco-porn may be about to change the world."
Spiegel
Inimigo nº 1 da Floresta Amazónica
2005-07-19
China envia esperma de porco para o espaço
"Objectivo será examinar as alterações sofridas pelos espermatozóides no espaço e depois usar o esperma para fecundar um óvulo, para ver se os animais resultantes desta experiência apresentam ou não características especiais."
PortugalDiario
PortugalDiario
El terrorismo "tercerizado" de la CIA
"Los expertos saben perfectamente que los atentados terroristas de Nueva York, Madrid o Londres fueron realizados por mercenarios islámicos infiltrados, entrenados y financiados por la CIA, que en la mayoría de los casos desconocen para quien trabajan."
IAR
IAR
"Um fascista grotesco"
Artigo de Baptista Bastos
Alberto João Jardim não é inimputável, não é um jumento que zurra desabrido, não é um matóide inculpável, um oligofrénico, uma asneira em forma de humanóide, um erro hilariante da natureza.
Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo.
Em tempos, já assim alguém o fez. Recordemos. Nos finais da década de 70, invectivando contra o Conselho da Revolução, Jardim proclamou: «Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se». O comandante do Regimento de Infantaria da Madeira, coronel Lacerda, envergou a farda número um, e pediu audiência ao presidente da Região Autónoma da Madeira. Logo-assim, Lacerda aproximou-se dele e pespegou-lhe um par de estalos na cara. Lamuriou-se, o homenzinho, ao Conselho da Revolução. Vasco Lourenço mandou arrecadar a queixa com um seco: «Arquive-se na casa de banho».
A objurgatória contra chineses e indianos corresponde aos parâmetros ideológicos dos fascistas. E um fascista acondiciona o estofo de um canalha. Não há que sair das definições. Perante os factos, as tímidas rebatidas ao que ele disse pertencem aos domínios das amenidades. Jardim tem insultado Presidentes da República, primeiros-ministros, representantes da República na ilha, ministros e outros altos dignitários da nação. Ninguém lhe aplica o Código Penal e os processos decorrentes de, amiúde, ele tripudiar sobre a Constituição. Os barões do PSD babam-se, os do PS balbuciam frivolidades, os do CDS estremecem, o PCP não utiliza os meios legais, disponentes em assuntos deste jaez e estilo. Desculpam-no com a frioleira de que não está sóbrio. Nunca está sóbrio?
O espantoso de isto tudo é que muitos daqueles pelo Jardim periodicamente insultados, injuriados e caluniados apertam-lhe a mão, por exemplo, nas reuniões do Conselho de Estado. Temem-no, esta é a verdade. De contrário, o que ele tem dito, feito e cometido não ficaria sem a punição que a natureza sórdida dos factos exige. Velada ou declaradamente, costuma ameaçar com a secessão da ilha. Vicente Jorge Silva já o escreveu: que se faça um referendo, ver-se-á quem perde.
A vergonha que nos atinge não o envolve porque o homenzinho é o que é: um despudorado, um sem-vergonha da pior espécie. A cobardia do silêncio cúmplice atingiu níveis inimagináveis. Não pertenço a esse grupo.
Baptista Bastos
b.bastos@netcabo.pt
Alberto João Jardim não é inimputável, não é um jumento que zurra desabrido, não é um matóide inculpável, um oligofrénico, uma asneira em forma de humanóide, um erro hilariante da natureza.
Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo.
Em tempos, já assim alguém o fez. Recordemos. Nos finais da década de 70, invectivando contra o Conselho da Revolução, Jardim proclamou: «Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se». O comandante do Regimento de Infantaria da Madeira, coronel Lacerda, envergou a farda número um, e pediu audiência ao presidente da Região Autónoma da Madeira. Logo-assim, Lacerda aproximou-se dele e pespegou-lhe um par de estalos na cara. Lamuriou-se, o homenzinho, ao Conselho da Revolução. Vasco Lourenço mandou arrecadar a queixa com um seco: «Arquive-se na casa de banho».
A objurgatória contra chineses e indianos corresponde aos parâmetros ideológicos dos fascistas. E um fascista acondiciona o estofo de um canalha. Não há que sair das definições. Perante os factos, as tímidas rebatidas ao que ele disse pertencem aos domínios das amenidades. Jardim tem insultado Presidentes da República, primeiros-ministros, representantes da República na ilha, ministros e outros altos dignitários da nação. Ninguém lhe aplica o Código Penal e os processos decorrentes de, amiúde, ele tripudiar sobre a Constituição. Os barões do PSD babam-se, os do PS balbuciam frivolidades, os do CDS estremecem, o PCP não utiliza os meios legais, disponentes em assuntos deste jaez e estilo. Desculpam-no com a frioleira de que não está sóbrio. Nunca está sóbrio?
O espantoso de isto tudo é que muitos daqueles pelo Jardim periodicamente insultados, injuriados e caluniados apertam-lhe a mão, por exemplo, nas reuniões do Conselho de Estado. Temem-no, esta é a verdade. De contrário, o que ele tem dito, feito e cometido não ficaria sem a punição que a natureza sórdida dos factos exige. Velada ou declaradamente, costuma ameaçar com a secessão da ilha. Vicente Jorge Silva já o escreveu: que se faça um referendo, ver-se-á quem perde.
A vergonha que nos atinge não o envolve porque o homenzinho é o que é: um despudorado, um sem-vergonha da pior espécie. A cobardia do silêncio cúmplice atingiu níveis inimagináveis. Não pertenço a esse grupo.
Baptista Bastos
b.bastos@netcabo.pt
2005-07-14
Afinal não foram Árabes
"Detectives believe they have now identified the four men who died carrying out the attacks - the first suicide bombings in the UK - and believe at least three were British men of Pakistani descent."
BBC
BBC
"Al Qaida No Longer Exists"
"What have we learned from the terror attacks in London? For one thing, it is absolutely time to stop over-reacting to bombings like those that struck the British capital. For another, Europe needs to decide how Islam fits in with the European identity."
Spiegel
Spiegel
Terrorismo Total
Después de la masacre de Londres ( igual que después del 11-S y el 11-M) la prensa internacional habla y hace hablar al mundo de terrorismo. Y en ese contexto, una noticia sobre terrorismo solo puede ser tapada con otra noticia sobre terrorismo.
Y en ese punto, el análisis comienza por una pregunta: ¿a quién le conviene que el mundo hable de terrorismo?
¿Quién se beneficia políticamente del terrorismo, si luego de los ataques en Londres el mundo prioriza el terrorismo sobre otros temas de información o conversación?
¿Rusia?, ¿China?, ¿Cuba?, ¿Francia?, ¿Alemania?, ¿España?, ¿Qué gobierno, persona o grupo se beneficia con los ataques terroristas de Al Qaeda?
¿Que Estado sostiene la bandera de la "guerra contraterrorista" como eje primordial de su política internacional?
¿A quién le conviene que el combate contra el terrorismo sea el eje excluyente de las relaciones internacionales?
¿Que Estado convirtió a la "guerra preventiva" contra el "eje del mal" en doctrina justificatoria para sus invasiones militares y despliegue de bases y tropas por el mundo?
¿Que Nación se vale de la existencia del terrorismo para alinear ejércitos y gobiernos detrás de sus propias estrategias regionales de control hegemónico, en Europa, Latinoamérica, y el resto de los continentes?
¿A qué Estado le conviene convertir a los Estados petroleros en "cuevas del terrorismo islámico" para luego invadirlos en nombre de la libertad?
¿A qué gobierno le conviene que el "radicalismo islámico" amenace constantemente con ataques terroristas y luego los concrete en blancos claves como Europa o EEUU?
¿A quién le conviene el "miedo al terrorismo" o que los "ataques terroristas" hegemonicen la vida social y paralicen universalmente cualquier tema en discusión tras una masacre en un país distante?
¿A quién beneficia que las grandes cadenas y agencias difundan durante los 365 días del año videos con amenazas de grupos terroristas, "investigaciones" o informes "probatorios" de su existencia, o "pruebas" de sus planes de exterminio indiscriminado en cualquier país?
Aceitam-se respostas!
Y en ese punto, el análisis comienza por una pregunta: ¿a quién le conviene que el mundo hable de terrorismo?
¿Quién se beneficia políticamente del terrorismo, si luego de los ataques en Londres el mundo prioriza el terrorismo sobre otros temas de información o conversación?
¿Rusia?, ¿China?, ¿Cuba?, ¿Francia?, ¿Alemania?, ¿España?, ¿Qué gobierno, persona o grupo se beneficia con los ataques terroristas de Al Qaeda?
¿Que Estado sostiene la bandera de la "guerra contraterrorista" como eje primordial de su política internacional?
¿A quién le conviene que el combate contra el terrorismo sea el eje excluyente de las relaciones internacionales?
¿Que Estado convirtió a la "guerra preventiva" contra el "eje del mal" en doctrina justificatoria para sus invasiones militares y despliegue de bases y tropas por el mundo?
¿Que Nación se vale de la existencia del terrorismo para alinear ejércitos y gobiernos detrás de sus propias estrategias regionales de control hegemónico, en Europa, Latinoamérica, y el resto de los continentes?
¿A qué Estado le conviene convertir a los Estados petroleros en "cuevas del terrorismo islámico" para luego invadirlos en nombre de la libertad?
¿A qué gobierno le conviene que el "radicalismo islámico" amenace constantemente con ataques terroristas y luego los concrete en blancos claves como Europa o EEUU?
¿A quién le conviene el "miedo al terrorismo" o que los "ataques terroristas" hegemonicen la vida social y paralicen universalmente cualquier tema en discusión tras una masacre en un país distante?
¿A quién beneficia que las grandes cadenas y agencias difundan durante los 365 días del año videos con amenazas de grupos terroristas, "investigaciones" o informes "probatorios" de su existencia, o "pruebas" de sus planes de exterminio indiscriminado en cualquier país?
Aceitam-se respostas!
O que é feito de ...?
2005-07-13
2005-07-08
Scotland Yard gave prior warning of attacks to Isreali Embassy
By AMY TEIBEL, Associated Press Writer Thu Jul 7, 7:14 AM ET
http://news.yahoo.com/news?tmpl=story&u=/ap/20050707/ap_on_re
_mi_ea/israel_britain_explosions_1
British police told the Israeli Embassy in London minutes before
Thursday's explosions that they had received warnings of possible
terror attacks in the city, a senior Israeli official said.
Israeli Finance Minister Benjamin Netanyahu had planned to
attend an economic conference in a hotel over the subway
stop where one of the blasts occurred, and the warning
prompted him to stay in his hotel room instead, government
officials said.
Foreign Minister Silvan Shalom said he wasn't aware of any
Israeli casualties.
Just before the blasts, Scotland Yard called the security
officer at the Israeli Embassy to say they had received
warnings of possible attacks, the official said. He did
not say whether British police made any link to the
economic conference.
The official spoke on condition of anonymity because of the
nature of his position.
The Israeli Embassy was in a state of emergency after the
explosions in London, with no one allowed to enter or
leave, said the Israeli ambassador to London, Zvi Hefet.
All phone lines to the embassy were down, said Danny Biran,
an Israeli Foreign Ministry official.
The ministry set up a situation room to deal with hundreds
of phone calls from concerned relatives. Thousands of
Israelis are living in London or visiting the city at
this time, Biran said.
Amir Gilad, a Netanyahu aide, told Israel Radio that
Netanyahu's entourage was receiving updates all
morning from British security officials, and "we have
also asked to change our plans."
Netanyahu had been scheduled to stay in London until
Sunday, but that could change, Gilad said.
©2005 The Associated Press
http://news.yahoo.com/news?tmpl=story&u=/ap/20050707/ap_on_re
_mi_ea/israel_britain_explosions_1
British police told the Israeli Embassy in London minutes before
Thursday's explosions that they had received warnings of possible
terror attacks in the city, a senior Israeli official said.
Israeli Finance Minister Benjamin Netanyahu had planned to
attend an economic conference in a hotel over the subway
stop where one of the blasts occurred, and the warning
prompted him to stay in his hotel room instead, government
officials said.
Foreign Minister Silvan Shalom said he wasn't aware of any
Israeli casualties.
Just before the blasts, Scotland Yard called the security
officer at the Israeli Embassy to say they had received
warnings of possible attacks, the official said. He did
not say whether British police made any link to the
economic conference.
The official spoke on condition of anonymity because of the
nature of his position.
The Israeli Embassy was in a state of emergency after the
explosions in London, with no one allowed to enter or
leave, said the Israeli ambassador to London, Zvi Hefet.
All phone lines to the embassy were down, said Danny Biran,
an Israeli Foreign Ministry official.
The ministry set up a situation room to deal with hundreds
of phone calls from concerned relatives. Thousands of
Israelis are living in London or visiting the city at
this time, Biran said.
Amir Gilad, a Netanyahu aide, told Israel Radio that
Netanyahu's entourage was receiving updates all
morning from British security officials, and "we have
also asked to change our plans."
Netanyahu had been scheduled to stay in London until
Sunday, but that could change, Gilad said.
©2005 The Associated Press
Direito à indignação
Que privilégios?
Sou professor desde 1985. Tirei uma licenciatura em
Ensino que paguei com o meu trabalho. Tenho duas pós-
graduações que paguei do meu bolso.
Encontro-me (congelado) no 8.º Escalão da Carreira
Docente. Leccionei, durante o presente ano lectivo,
as disciplinas de Língua Portuguesa, Francês, Oficina
de Teatro (oferta da escola), Área de Projecto e
Formação Cívica. Fui director de turma e responsável
pela coordenação pedagógica da Formação Cívica.
Ponho do meu bolso muitas vezes para que algun
s alunos possam participar nas actividades
(este ano, por exemplo, paguei os bilhetes a alunos
numa visita de estudo ao Teatro Nacional D.Maria II).
Trabalhei durante o feriado municipal (7 de Junho),
no dia 9 até às 24 horas e no sábado, 11 de Junho,
toda a manhã a montar uma exposição de todos os
trabalhos da Área de Projecto. Carreguei escadotes,
expositores, subi e desci. Não meti um único atestado
médico durante o ano. E vêm falar da porra dos
privilégios. Recebi de vencimento, no mês de Maio,
1437,22 euros.
Descontei para a Caixa Geral de Aposentações/Segurança
Social 201,41 euros e de IRS 433,00 euros.
Privilégios? Troco já por uma outra profissão com o
mesmo salário e que se f... os privilégios!
Não vivo no luxo. Não passo férias no estrangeiro.
Pago mensalmente à CGD a hipoteca de um T3,
sem garagem e sem piscina.
Pago mensalmente um Honda Jazz.
Não tenho Audi, BMW, Mercedes, jipe, casa de férias.
Que porra de privilégios?
Venham dar aulas. Venham ver como se comporta a
maioria dos alunos dentro e fora da sala de aulas!
Venham ver a falta de autoridade, a falta de respeito,
o enxovalho quase permanente!
Com isto não está preocupado o Ministério da Educação,
nem a Confap. Areia para os olhos!
Sou professor, repito, não um malfeitor.
JOSE JOAQUIM ARAÚJO
Carnaxide
In Jornal Público
Sou professor desde 1985. Tirei uma licenciatura em
Ensino que paguei com o meu trabalho. Tenho duas pós-
graduações que paguei do meu bolso.
Encontro-me (congelado) no 8.º Escalão da Carreira
Docente. Leccionei, durante o presente ano lectivo,
as disciplinas de Língua Portuguesa, Francês, Oficina
de Teatro (oferta da escola), Área de Projecto e
Formação Cívica. Fui director de turma e responsável
pela coordenação pedagógica da Formação Cívica.
Ponho do meu bolso muitas vezes para que algun
s alunos possam participar nas actividades
(este ano, por exemplo, paguei os bilhetes a alunos
numa visita de estudo ao Teatro Nacional D.Maria II).
Trabalhei durante o feriado municipal (7 de Junho),
no dia 9 até às 24 horas e no sábado, 11 de Junho,
toda a manhã a montar uma exposição de todos os
trabalhos da Área de Projecto. Carreguei escadotes,
expositores, subi e desci. Não meti um único atestado
médico durante o ano. E vêm falar da porra dos
privilégios. Recebi de vencimento, no mês de Maio,
1437,22 euros.
Descontei para a Caixa Geral de Aposentações/Segurança
Social 201,41 euros e de IRS 433,00 euros.
Privilégios? Troco já por uma outra profissão com o
mesmo salário e que se f... os privilégios!
Não vivo no luxo. Não passo férias no estrangeiro.
Pago mensalmente à CGD a hipoteca de um T3,
sem garagem e sem piscina.
Pago mensalmente um Honda Jazz.
Não tenho Audi, BMW, Mercedes, jipe, casa de férias.
Que porra de privilégios?
Venham dar aulas. Venham ver como se comporta a
maioria dos alunos dentro e fora da sala de aulas!
Venham ver a falta de autoridade, a falta de respeito,
o enxovalho quase permanente!
Com isto não está preocupado o Ministério da Educação,
nem a Confap. Areia para os olhos!
Sou professor, repito, não um malfeitor.
JOSE JOAQUIM ARAÚJO
Carnaxide
In Jornal Público
2005-07-04
O Vento
2005-06-30
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